Nas folhas móveis
sinto o vento sobre o rosto
o tempo avisa da poeira
que suja a roupa
tolda o olhar
em nuvens
espessas
quero enxergar o futuro
em sonhos irremediáveis
o sinal fecha
a poeira passa
em sopros
recupero o fôlego no que vejo
longe onde estendo a vista
a poeira suja o horizonte
nas mesmas cores
sujo corpo em que as roupas
trazem a cor unificada da poeira
que me aterra.
(Pedro Du Bois, inédito)
quinta-feira, 30 de maio de 2013
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PÓ
autor(a): Pedro Du Bois
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