Queria começar
Queria começar este texto com um palavrão. Sabe! Aquele palavrão onde se
prolonga a ultima letraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa? Então, assim eu queria
começar essa porcaria de texto. Só que não vou fazer porque sei que há pessoas
que não gostam de palavrão e, se tiver um palavrão no texto, não terminam de
ler. O que é uma pena. Pois nem todos os textos que tem palavrão deixam de ser
interessantes, deixam de ter consistência literária. Claro, se você ler um
amontoado de palavrões jogado a esmo numa folha
ou na telinha do computador sem mais e nem menos, nesse caso concordo,
nem eu leria um texto assim. Mas dentro do contexto da história ou da crônica,
acho válido. Bom, explicado assim vagamente não sei se o meu palavrão será
aceito. Mas vou começar esse texto com um palavrão:
- Puta que pariuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!!!
Isso mesmo, digo puta que pariu, depois de reler os últimos textos. Como
pude escrever esses três textos os quais, denominei capítulo 1, 2 e 3? Tanto é
que não consigo dar continuidade ao capítulo 4. Que porcaria! E ninguém para
dizer se está ruim ou não? Esses meus leitores se envolvem demais com o
quotidiano. Deixam as preocupações dominarem seus atos. O que não recrimino.
Mas, reserve um tiquinho de segundos dos segundo para o lazer. Quis partir de
uma ideia que tive ao assistir ao belo filme: “Antes do amanhecer” e,
seguidamente, “Antes do por do sol”, escrever algo desse tipo envolvendo dois
amigos, mas sem que ficasse claro o envolvimento sexual dos dois, que fosse
tudo subentendido, nas entrelinhas de suas falas onde o leitor tiraria suas
conclusões. O que parece não consegui nada disso. Ficou um texto bichisse
demais. Sem prender a atenção do leitor. Pois ninguém me deu um feedback, nem
os mesmo que sempre retornavam com algum comentário. Não quero com isso dizer
que estou cobrando comentário, nada disso, mas é sempre bom quando o escritor
consegue atingir o leitor. Então chego à conclusão: só escrevo quando estou lá
embaixo no décimo e segundo subsolo da depressão. Só assim sai algo bom, com
conteúdo dessa cachola preguiçosa. Portanto leitor prometo... Não espere... Não
farei promessa, não sou fraco... E por outro lado, como me conheço, digo que
vou me aperfeiçoar cada vez mais nos depres que a vida me esculacha de vez
enquanto. Certo?
Pastorelli
1 Comentário
Oi Malu, muito interessante seu texto e vale refletir sim. O que é palavrão numa cultura e em outra não.
Grata pela visita, volte sempre, aquele cantinho é nosso. Abraços fica na paz de Deus.
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