terça-feira, 7 de janeiro de 2014

1

Pequenas histórias 81






 




Queria começar

Queria começar este texto com um palavrão. Sabe! Aquele palavrão onde se prolonga a ultima letraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa? Então, assim eu queria começar essa porcaria de texto. Só que não vou fazer porque sei que há pessoas que não gostam de palavrão e, se tiver um palavrão no texto, não terminam de ler. O que é uma pena. Pois nem todos os textos que tem palavrão deixam de ser interessantes, deixam de ter consistência literária. Claro, se você ler um amontoado de palavrões jogado a esmo numa folha  ou na telinha do computador sem mais e nem menos, nesse caso concordo, nem eu leria um texto assim. Mas dentro do contexto da história ou da crônica, acho válido. Bom, explicado assim vagamente não sei se o meu palavrão será aceito. Mas vou começar esse texto com um palavrão:

- Puta que pariuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!!!

Isso mesmo, digo puta que pariu, depois de reler os últimos textos. Como pude escrever esses três textos os quais, denominei capítulo 1, 2 e 3? Tanto é que não consigo dar continuidade ao capítulo 4. Que porcaria! E ninguém para dizer se está ruim ou não? Esses meus leitores se envolvem demais com o quotidiano. Deixam as preocupações dominarem seus atos. O que não recrimino. Mas, reserve um tiquinho de segundos dos segundo para o lazer. Quis partir de uma ideia que tive ao assistir ao belo filme: “Antes do amanhecer” e, seguidamente, “Antes do por do sol”, escrever algo desse tipo envolvendo dois amigos, mas sem que ficasse claro o envolvimento sexual dos dois, que fosse tudo subentendido, nas entrelinhas de suas falas onde o leitor tiraria suas conclusões. O que parece não consegui nada disso. Ficou um texto bichisse demais. Sem prender a atenção do leitor. Pois ninguém me deu um feedback, nem os mesmo que sempre retornavam com algum comentário. Não quero com isso dizer que estou cobrando comentário, nada disso, mas é sempre bom quando o escritor consegue atingir o leitor. Então chego à conclusão: só escrevo quando estou lá embaixo no décimo e segundo subsolo da depressão. Só assim sai algo bom, com conteúdo dessa cachola preguiçosa. Portanto leitor prometo... Não espere... Não farei promessa, não sou fraco... E por outro lado, como me conheço, digo que vou me aperfeiçoar cada vez mais nos depres que a vida me esculacha de vez enquanto. Certo?

 

Pastorelli

1 Comentário

PROFESSORA LOURDES DUARTE

Oi Malu, muito interessante seu texto e vale refletir sim. O que é palavrão numa cultura e em outra não.
Grata pela visita, volte sempre, aquele cantinho é nosso. Abraços fica na paz de Deus.