ainda ondas se levantam no vale
- árido portal
de esquecimento -
valente nessa lua misantrópica e arqueada
no
quebranto do dia
misericórdia
nas paisagens de linho que se tecem
nos
umbrais morenos de minha sede
uma ímpia vingança numa terra que já não respira
- nem arqueja –
solícita de festejos, vadia no estio
das manhãs vazias vagarosas ardidas de crespa
serenidade
como chuvas secas na espuma vazia da lucidez
perfídia que esqueço – dedilho no breviário
as contas de um novo rosário.
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