quarta-feira, 5 de março de 2014

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FLOR VERMELHA - JANDIRA ZANCHI

rompo rompantes
na taça sem veneno
lubrifico a sorte da lua
e esse amarelo de noite
pequena no povoado
aonde a calçada estreita
a ladeira
              - lastimável
sem cor ou mártir
esse vinho translúcido
para pés de luxo e lira
uma flor vermelha
e algum amor.

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