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Para o Antoniel Campos
Na
manhã de sol escondido
Caminho
meio perdidoCom sentimentos isolados
Sinto-me machucado
Machucado
mas aquecido
Percorro
ruas esquecidoSilencioso e cansado
Passo noites amargurado
Assim
tento te esquecer
Deixei
de lamentar a dorCom outro amor vou viver
Do
teu maldito e fútil amor
Vou
rapidamente esquecerDo qual não terei nenhum pudor
-
poema inspirado em “Aço de mim”, de Antoniel Campos -
Aço de Mim
Recluso em mim mesmo e esquecido,
Assim passei na vida, isolado...
Sentindo-me também "emparedado"
E tendo o peito nunca aquecido...
Não sei por que me quis aparecido...
Não sei por que me fiz tão procurado...
Me ver de corpo aberto, desnudado,
Melhor senhor de mim nunca ter sido...
Assim passei na vida e ainda passo...
Sabendo-me silêncio, me fiz Aço,
E Aço, enfrento as dores que me surgem...
E a Dor maior, tu foste, amor maldito...
Silêncio que eu era me fiz grito...
Do Aço que eu fui me fiz ferrugem...
********************
Antoniel Campos
Recluso em mim mesmo e esquecido,
Assim passei na vida, isolado...
Sentindo-me também "emparedado"
E tendo o peito nunca aquecido...
Não sei por que me quis aparecido...
Não sei por que me fiz tão procurado...
Me ver de corpo aberto, desnudado,
Melhor senhor de mim nunca ter sido...
Assim passei na vida e ainda passo...
Sabendo-me silêncio, me fiz Aço,
E Aço, enfrento as dores que me surgem...
E a Dor maior, tu foste, amor maldito...
Silêncio que eu era me fiz grito...
Do Aço que eu fui me fiz ferrugem...
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Antoniel Campos
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