por
enquanto só a lua ruge seu silêncio
quase
modo modificado o mutante esquadro
na
lírica borda da avenida
não controlo vogais ou fonemas ácidos...
esqueço
do altar e as rezas de penitência
já
não me lembram mais
um
longo caminho de recordações cerceia passos
e
sussurra brevidade nessas arcadas movediças
dos
louros e despedidos campos desse novo dia
é
quase insano o pranto seco e sem vento
do
constante leme que – marginal – aponta
as
frestas e submete as arestas
polindo
os desmandos e suas entrópicas rotações
fagulhas
dos minutos/segundos brilham na clara lua
que
sugere proximidade/extensão de pouco volume
comprimido
em latitudes/altitudes concêntricas
longas
elipses auréolas de pouca massa
é
aí que cantam os santos/ingênuos providos e amados
de
seus pecadores escolhidos
todos
fruídos em lento cardume na nave
catedral
dos que, enfim, tremeram temeram
transportado
no voo curto o infinito da liberdade.
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