Poema de Decio Romano
para Jandira Zanchi
Dê-me
seu tempo na alma
Na
vitrine, de verdade,
Branquinha
e asas de nuvens,
Paralisada
pela falta
E
tanto vento pressagia
E
muitas uvas viradas por sobre...
Pensa
pousa-las na tez
Nos
cabelos e nas formas de menina
Na
nudez e no espaço.
Aprofunda
os desejos no vazio.
Aproximando
está a loucura
Mesmo
acima, ou abaixo, ou entre
Espezinha
lentamente os bagaços.
Explode
perfume, ácido e belo
Antes
e durante as paixões
De
nefelibatas poemas.
Cada
pisar moendo uvas
Quase
sempre aroma, fê-las
Vinhos
dourados.
Lívidos
mamilos atravessados aos olhos.
DECIO
ROMANO
Seja o primeiro a comentar:
Postar um comentário