A população atual do planeta Terra gira
em torno de 7.3 bilhões de seres humanos – dados de Julho de 2015. E
aumentando.
O demógrafo russo Sergey Kapitsa propôs
uma equação para o crescimento populacional de 67 mil a.c. até o ano de 1965 d.c.
Esta equação, desenvolvida a partir de uma função arco-cotangente, permite o
cálculo do número de habitantes no planeta, dado o ano de interesse.
Entretanto, a aproximação só é válida até o ano de 1965.
Uma estimativa da população total que já
habitou este nosso planeta totaliza 107 bilhões de seres humanos segundo Carl
Haub do Bureau de Referência Populacional.
O crescimento hiperbólico da população,
correlacionado a um retorno não-linear positivo de segunda ordem entre o
crescimento demográfico e o desenvolvimento tecnológico, que fatalmente nos
levaria a um ponto de singularidade no ano de 2025 (a população do planeta
Terra seria infinita), cedeu antes do início da década de 1970. É fato.
Hoje, problemas como a super-população
do planeta e o esgotamento dos recursos naturais não passam de mitos propalados
aos quatro ventos por aqueles interessados em alimentar os conflitos e a
acumulação desmesurada de recursos, que são reminiscências do instinto animal
de sobrevivência – aquela estorinha da cigarra e da formiga que ensinaram para
você na escola.
A grande questão dos nossos dias é: Como
garantirmos que os recursos naturais cheguem a todos os habitantes do nosso
planeta – sejam estes materiais ou intelectuais (e ainda aqueles transcendentes)?
É sabido que os raios ocorrem numa
frequência média de 44 vezes por segundo na superfície da Terra. Isso
representa um total de quase 1.4 bilhões de relâmpagos por ano!
Os ferimentos por raios causam danos
sérios no ser humano. Oitenta por cento das pessoas que sobrevivem à queda de
um raio apresentam ferimento de longo prazo, muita vez irreversível.
Entretanto, a taxa de mortalidade dos seres humanos atingidos por raios é de
apenas 10%.
Uma boa estimativa é a de que 240 mil
pessoas são atingidas por raios em todo o planeta a cada ano, sendo que destas,
24 mil pessoas chegam ao óbito.
Roy Sullivan tem uma anotação do Livro
Guinness dos Recordes pela sua sobrevivência mesmo após ter sido atingido por,
nada mais, nada menos, que sete raios ao longo de 35 anos. Depois que sua fama
se espalhou, Roy Sullivan era evitado pelas pessoas com medo de que, na
companhia dele, um raio as atingisse. Ele morreu no ano de 1983, aos 71 anos de
idade, por problemas psicológicos causados por um amor não correspondido.
A verdade é que a chance de um habitante
desse nosso planeta vir a ser atingido por um raio ao longo de 35 anos de vida
e sobreviver a este é de apenas uma em 965.6 – (240000-24000)x35/7.3 bilhões.
Entretanto, a probabilidade de ocorrer o
que aconteceu a Roy Sullivan é de apenas um em 783,000,000,000,000,000,000 dos
casos (965.6 elevado a sétima potência). E este número é 7.3 bilhões de vezes
maior do que os 107 bilhões de seres humanos que habitaram o planeta Terra ao
longo de toda a sua existência. (Observe que 7.3 bilhões é também o número de
habitantes atuais da Terra). E, coincidências a parte, Roy Sullivan era realmente
um afortunado em raios!
O que eu quero dizer com isso é que cada
um de nós tem o dever de fazer brilhar a sua luz interior, lutar pelas suas
ideias, pelos seus sonhos porque é evidente que cada ser humano é único,
singular.
E isso deve ser feito agora. Antes que
um raio te parta ao meio!
“E me perdoe se eu insisto nesse tema
Mas não sei fazer poema ou canção
Que fale de outra coisa que não seja o
amor”
“Se o quadradismo dos meus versos
Vai de encontro aos intelectos
Que não usam o coração como expressão”
– Antonio Carlos & Jocafi
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