sábado, 8 de agosto de 2015

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SER PAI: UM TALENTO

Podemos dizer muitas coisas sobre os pais: o quanto são importantes para nós e como apreciamos os seus talentos. Eles são obras de arte: peças únicas, de muito valor, lindos e cada um dentro da sua moldura.
Ser pai também é “padecer no paraíso“, ainda mais quando é considerado como:

MANUEL BANDEIRA: pai da poesia moderna brasileira, sendo o primeiro a fazer versos livres, como encontramos no livro “Libertinagem”.

JOÃO GILBERTO: descobriu uma nova “batida” para o violão; mestre da Bossa Nova junto com Tom Jobim.

ÉRICO VERÍSSIMO: consagrou-se como uma das maiores expressões da moderna ficção brasileira.

OSWALDO DE ANDRADE: escritor, um dos idealizadores da Semana da Arte Moderna, em 1922.

MACHADO DE ASSIS: considerado o pai do realismo na literatura brasileira.

NÁSSARA: pai da moderna caricatura brasileira e compositor de ALÁ-LÁ-Ô, sucesso carnavalesco até hoje. Seu traço é uma mistura de cubismo com confete.

RUBEN FONSECA: considerado um grande escritor, “dos sem prefácios nem posfácios”.

LUIZ GONZAGA: pai do “baião” foi quem pôs a música nordestina no mapa. Pai de Gonzaguinha.

JORGE AMADO: escritor baiano, pai do romance nordestino.

CARTOLA: considerado o ”mestre divino do morro”, um dos maiores nomes da MPB.

DI CAVALCANTI: um dos primeiros artistas plásticos brasileiros a voltar a sua atuação para temas nacionais.

GUIMARÃES ROSA: revolucionou a prosa brasileira, apresentou ao leitor (quase) um novo idioma para contar histórias da gente do sertão.

DORIVAL CAYMMI: mestre dos mestres; presenteou o samba com os hábitos, as tradições e os costumes do povo e a paisagem baiana. Pai de Nana, Dori e Danilo.

RAUL SEIXAS: pai do rock brasileiro, com forte influência sobre os novos roqueiros, o “Maluco Beleza”.

CHICO BUARQUE: consagrado nos festivais, ganhou fama nacional com “A Banda”. Atualmente divide seu tempo entre a música e a literatura.

Este texto tem a pretensão de deixar uma mensagem, representada nessa pequena amostra, de como os nossos pais conseguiram mudar, ajudar, ocupar seus lugares nos transmitindo “recados”. Na verdadeira obra de arte, um é o outro, interagindo. É inevitável, pela legitimação e qualificação, reconhecer o trabalho dos pais.
Todos fazem arte consciente de sua função no universo, invadindo carinhosamente o nosso espaço. Por isso são especiais, capazes de sempre despertarem em nós a exclamação: parabéns papai, pelo seu dia! É a mensagem aos pais que são nosso porto seguro, de formatos distintos; cada um, recoberto com a sua cor e muitas vezes com a própria moldura, tornam-se parte de um quadro. E, junto um cartão, com os dizeres: Pai, obrigado por fazer parte e ser a diferença na minha vida. Eu te amo!

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