sábado, 14 de novembro de 2015

0

MARISCO - JANDIRA ZANCHI

Ilustração: Dariusz Klimczak


não se escondem os fenícios navegados

e também não se os representa com canto de voltagens inerciais
pentecostais  - vícios virgens de vapor e fé
acumulados exorbitantes em seu gemidos
mal credenciados opacos
andaluzes por sobre a maré melíflua

mercador de sangue  nesse brasão em que intuo
a entoada dulce demanda de amoroso dia
refletido em suas nuvens vagares

esticado o  poente  do sonho até quase a margem
- evitada a mácula -
                                 então é expirada a fenda
opúsculo  inoperante só bravio no descosimento
do ventrículo esquerdo, maré diurna marisco
de poucas sílabas..............



Seja o primeiro a comentar: