Esmigalha o pó
Esmigalha o pó dos sentimentos nas frias esquinas recheadas de solidão amortizando a paixão solitária.
Soa em algum
apartamento vazio de alma o som de piano num repercutir monótono de teclas de
marfim concretizando o existir.
O corpo se eleva efêmero na batida das notas a cada passo ao calcar a calçada uniforme de indivíduos ausentes de amor.
Sem um ponto de chegada, ausente de si mesmo, pouco se lixando, caminha a satisfação entre transeuntes levados por alguma necessidade.
Olha as vitrines iluminadas de incongruências fétidas pelo prazer do consumimos desenfreado.
O corpo se eleva efêmero na batida das notas a cada passo ao calcar a calçada uniforme de indivíduos ausentes de amor.
Sem um ponto de chegada, ausente de si mesmo, pouco se lixando, caminha a satisfação entre transeuntes levados por alguma necessidade.
Olha as vitrines iluminadas de incongruências fétidas pelo prazer do consumimos desenfreado.
Ele olha sem ver o
que esta a sua frente.
Olha por olhar e
sorri, não precisa mais consumir para ser feliz.
Descobre que a felicidade não está atrás da vitrine enfeitada.
Descobre que a felicidade não é consumir o instinto de possuir apenas por possuir.
Descobre que a felicidade não está atrás da vitrine enfeitada.
Descobre que a felicidade não é consumir o instinto de possuir apenas por possuir.
Descobre que a
felicidade está tão somente além ou, melhor, está aquém do necessitado para se
viver.
Descobre que para
viver é preciso somente navegar nas ondas do coração seguindo os batimentos.
E tal descoberta,
renova-o por inteiro e por inteiro vai ao encontro da felicidade dentro de um
sorriso correspondido.
Assim, mais uma
vez, abre a janela da alma, abraça o som do piano e deixa que Beethoven
conduza-o pela sinfonia da vida.
pastorelli
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