segunda-feira, 18 de julho de 2016

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Jenipapo

    
   
Trago junto ao peito
Tão próximo quanto possível
(Do Coração)
A delicada Flor que me destes
   
As suas pétalas
São delas reflexo
As gotas
A brotarem vivas, quentes
Do vão de minhas carnes
Acalentando meu ventre
Umedecem o gineceu
   
Ah, amigo!
Se pudesse percebê-las
Simultaneamente
Através do sublime perfume
Insuflado de Amor
   
   
Toma o meu cálice
Você pode se servir
Do meu Licor
   
   
Nota: Poesia submetida ao 24º Concurso de Prosa e Poesia da Academia de Letras de São João da Boa Vista sob o pseudônimo de Andréa Beltrão.
           
           



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