O
nascimento de um bebê é a morte da vida intra-uterina. A morte da barriga e daí,
muita vez, a depressão pós-parto. E o que dizer da morte de um ente querido, ou
da dor de uma mãe que se perde de seu filho? Não será esta ainda maior? Porque,
enquanto humanos, não sabemos se existe vida após a morte. Mesmo a melhor das
filosofias nos leva tão somente a ideia de que talvez não exista Deus. Mas, para nós, humanos, acumulam-se provas
em contrário desde as relações entre as grandezas físicas cuja precisão, tão
improvável, deveriam nos conduzir a evidente existência de um propósito. Acontece
que o Sol ofusca nossas vistas, e a moderna ciência do século XXI se fragmentou
a tal ponto que sua trajetória há muito descarrilou da direção do conhecimento.
E nesse mundo louco – verdadeira Torre de Babel – não enxergamos além, senão aos
nossos próprios umbigos. Toda a Atlântida sendo inundada pelo derretimento das
calotas polares. Não é de se estranhar tantas leis absurdas que mais parecem
subverter o senso comum. Será que precisaríamos mesmo destas leis se a filosofia
fosse ensinada nas escolas? Quanto aos ETs, eles devem achar que não passamos
de uma civilização muito primitiva. E se o ser humano fosse mesmo inteligente,
deixaria outras culturas de mesma espécie desenvolver por si mesmas. Certamente
não fariam os ETs o que fizemos aos nossos índios. Talvez eles nos estudem à
distância. Nessa hipótese, devem estar pasmados, com tanto derramamento de sangue,
com tantas civilizações destruídas por desvios dos fins por interesses espúrios,
e ainda assim aclamados pelas massas inflamadas pela história escrita dos
vencedores. Senão é assim, explica-me, filósofo, porque a moeda é um fim, e não
um meio, para a paz?
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