Nos desenhos geométricos
A cortina rasgada
pelo tempo perdido
Deixa o clarão
da lua penetrar
No quarto de diáfana luz
Inusitados desenhos lambem
Teu corpo ao meu lado nu
Teu meigo sorriso invade
O vislumbre das
estrelas distantes
O vento afasta a cortina
Numa refrescante sombra
Num vai e vem delicioso
De carícias em teu peito
Em teu rosto
Em teus olhos
Em teus cabelos
Entre tuas coxas
Perde-se no escuro emaranhado
De pêlos suaves e doces
Permanecemos imóveis
No silêncio de nos dois
Corpos colados flui
Sensação do meu ser
Para o teu ser
Adormecemos abraçados
Na luz da lua...
Pastorelli
domingo, 10 de abril de 2011
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Corpos.
autor(a): Anônimo
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1 Comentário
Humm, Pelo jeito a noite foi boa... rsrs (brincadeiras a parte) Que linda poesia! Austera, indicativa e evidente.... bj
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