quinta-feira, 7 de abril de 2011

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A Dama do Metrô 38

Luciano beijou seus dois olhos, o nariz, os lábios, e transpondo cada fibra pulsante de suas células, desceu numa vagarosa lentidão que a deixava zonza. Parou os lábios úmidos no umbigo querendo furá-la com a ponta grossa da língua. Do seu peito, por entre os seios, fez uma carreira de pó até o monte Canaveral, e, foi lambendo em sentido contrário ao corpo dela, aspirando numa delicia inusitada. Malu excitada tremia ao ver passar por seus olhos o pescoço de pomo de Adão saliente, o peito nu de pelos, a barriga amorenada encontrando com sua boca numa variante ousada. Malu chegou por momentos perder a noção do tempo levada ao desvario.



- Agora é a sua a vez – disse Luciano.



Malu não se fez de rogada. Começando pela testa larga, passando pelo nariz, queixo, pescoço, peito, barriga e no túmido poço do prazer, caprichou com a devida intenção. E como ele, Malu começou lamber bem devagar a carreira branca proporcionando aos dois longos gemidos de quero mais. Pararam um pouco saciando a sede num bom copo de uísque gelado. Nisso, sem que esperasse alguma reação, foi beijada na boca pela a mulher que estava com os dois rapazes, e, ao mesmo tempo sentiu outras bocas beijando seu corpo. Nisso, Malu caiu num estado de sonolência incontrolável. A partir desse momento não conseguia distinguir o que se passava diante de seus olhos, via apenas uma massa de corpos que rolava de um lado para outro. Em certos momentos pensou ver Luciano beijando um dos rapazes, e da outra vez, pareceu que a mulher não era mulher...



Malu acordou com o sol em seus olhos.



pastorelli

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