quinta-feira, 21 de abril de 2011

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fragmento #3

Eis inquietude que dispersa alguns poucos pensamentos que ainda surge devido essa ausência significante do “Eu”.
Sou corpo vazio somente, sem paixão. E se disfarço com doses homeopáticas de alegrias, é para não deixar transparecer minha falsidade em viver.
Repito atitudes, movimentos, erros, e exagero no açúcar do café fraco. Mantenho o raciocínio e as palavras aleatórias para confundir o que não está por vir.
Eis essa inquietude em não lhe ter que mantém meu sossego disperso. Disfarço, mas a verdade é que mergulho em detalhes pequenos e mundanos.
Repito, repito, repito atitudes, erros, movimentos e mantenho uma postura exagerada no querer.
Eis inquietude, inquietude, me abandone, mas você não desperte, mantenha seus pés costurados aos meus. Durma com qualquer anjo, com qualquer sonho. Mantenha-se em mim. Mantenha-se!

1 Comentário

Catia Bosso

Inseguro, apelativo, mas romantico! bj.