Vai embora de mim o que mais quero,
O que desejo com toda intensidade,
Mas o que na vida vem, se não espero,
Nunca há de saciar minha vontade.
E em tal contradição é que me encerro
Ao contrário do que fora na verdade
Se quanto mais feliz me desespero
O escasso só me traz saciedade.
Sou forte na fraqueza, dor na paz,
Sou pobre na riqueza, cor sem luz,
E dúvida na certeza mais assaz.
Sou guia quando nada mais conduz,
Sou morte quando a vida diz que é mais
E nego a tudo o mais em que me pus.
domingo, 17 de fevereiro de 2013
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Enigma
autor(a): Márcio Ibiapina
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4 comentários
Olá!
Muito legal o seu blogue, voltarei mais vezes com calma para ler...
Um beijo
Cris
Maria Cristina, obrigado pelo seu gentil comentário! O blogue é uma produção coletiva e ficaremos muito felizes com o seu retorno, pois há muitos textos ótimos para quem gosta de boa literatura.
Somos todos enigmas, dentro de nós.
Mas isso é bem divertido! rs
;)
Parabéns!
Abçs.
www.atormentossingulares.com
Obrigado pelo comentário, meu caro bloguista do (A)tormentos singulares.
Abraço.
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