estar em paz é uma
espécie de leve flutuar sem as contradições existenciais arquetípicas
em que iluminados vertebrados se abstém da flecha do
tempo e sua invariável direção
mas, se a fonte é dos
poetas, não interessa se brincam de equações premonições linguagens
bobagens engrenagens
ciência encanto amor espanto espantalho espalhafato
enfim ,mas, se então
donos do espaço sempre presente em um final de tarde
branco e quase
metafísico holístico paramétrico – quase já não me lembro das coordenadas azuis
do movimento e sua necessidade de dados e projetos – eu me fecho
por sobre o dia
por sobre a quase
benção
e ressuscito uma
tranquilidade que gostaria de enfeitar em palavras livres e soberanas
como um destino e que, unas e cruas, são o alvorecer do poente do aceite
são nada e são hastes
silenciam enfeitam
absorvem fogem vazias em toda plenitude e, devassa,
esparramo em novas tentativas um objeto, que sei, é o espaço e o dia.
esparramo em novas tentativas um objeto, que sei, é o espaço e o dia.
1 Comentário
Estar em paz é flutuar porque tudo fica mais leve. A paz te abre um leque de possibilidades, em que as escolhas são muitas e múltiplas!
Bjusssssssss
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