ENQUANTO ESPERO
Lílian Maial
Lílian Maial
O garçon já me conhece o copo
a mesa já me percebe a saudade
essa volta compulsiva ao local do crime...
Bandido!
Nunca voltaste.
Melhor assim.
Melhor nada,
dano-me!
... E, enquanto espero,
ouço o piano
chorando minha tristeza,
já que as lágrimas
[em cubos cristalizadas]
gelam meu uísque.
Toda semana teu lugar está guardado
até eu me convencer
de que tu não existes.
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4 comentários
Poema intimista dilacerante de bela tristeza, coisa de poeta rs. Parabéns! Abços
Lindo isso! Infelicidade poética.
Parabéns!
Abçs.
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Lilian,
Belíssimo e Inspirado!
Meus Parabéns; Um Beijo,
Jorge
A saudade é irmã gêmea da tristeza quando a espera é longa e incerta... Lindo!
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