luminescências derrubadas no pós cântico
são meras e esmeradas folhas
de algodão e cetim manuseadas
cálida corrente crucificada
ainda, menina benevolente, a terra em lua lubrificada
essa manhã... de pouco vento, breve instante
sussurros quase audíveis do silêncio
permanecimento das hastes violetas/violáceas/varridas
de cânforas e carmesim, em torno auréolas de santos
mugidos dos entes
esculpido de ouro e barro esse além
medida metrificada mentolada de anis e amianto
lago diversificado ... é solene no esperanto espetáculo
de augustos templos
templários tenazes esculpidos de ideia e ar
ventilam, sem massa, astúcia e alforjes
o tempo de seda e semáforos que me prosseguem
na rua ainda o espanto de passantes por avenidas que se alongam e debatem
atravessadores sinalizadores circunspectos e graves facínoras
famintos, nesse céu de chumbo e vigor, da prece pedinte de algum deus
que já não hesita castiga ou perdoa
entoa entoadas almadas
sem trevas e trafego
condizente momento ao porvir da eternidade.
Jandira Zanchi
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