Ilustração: Aline Rannun |
crer ou
perder
(a cada dia)
um desses emblemas
- falsos -
ou não...
cálidos
como
vale tudo
um aprendizado
seco e faminto
quase cego
e opaco
ou lúcifer
factóides de acertos com o nada
facetas
claras
clarividentes de espumantes
desse nirvana nervoso
dos que se pretendem
vácuos vacinados vacilantes
hibernados
em um deus de novo container
magro branco arejado
composto de forma a
nunca ser reposto ou removível
tão servo
e saliente
que posso apostar
em decanos
e algum front
uma durabilidade para 4 ou 5 décadas
neon quase plástico na configuração
barata e doce
da terra plana.
JANDIRA ZANCHI
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