ó hera, onde está o teu sabor marinho?
rasga o muro, explode-o.
as vagas estão secas, o mar vago
no verde um gosto de oceano em fio.
O poema sedento de sentido queimou como o capim no alto da colina - claridade intensa e breve. Ídolo emudecido.
A aurora dava à escuridão um colorido enrolado na meiguice. Livre da abstração carcerária, o olhar desalojado se entregou ao percurso.
Acreditou. E viu, para além da ilusão e do espelho, a luz do trigo.
rasga o muro, explode-o.
as vagas estão secas, o mar vago
no verde um gosto de oceano em fio.
O poema sedento de sentido queimou como o capim no alto da colina - claridade intensa e breve. Ídolo emudecido.
A aurora dava à escuridão um colorido enrolado na meiguice. Livre da abstração carcerária, o olhar desalojado se entregou ao percurso.
Acreditou. E viu, para além da ilusão e do espelho, a luz do trigo.
Sonia Regina
15.12.09
Imagem: Marita Toftgard
1 Comentário
Que belo poema Sônia,
Uma verdadeira luz para além da vista.
Abraços
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