Osvaldo Pastorelli .
Suava. Suava frio apesar do calor. O suor escorria por suas costas indo desaguar entre as nádegas. O que aumentava ainda mais o excitamento. Procurava não expressar nenhuma reação, fixava o olhar por cima do ombro dele. O que era meio difícil, pois ele estava muito perto dela, sentia sua respiração quente, picando a pele do pescoço. Parecia que seus dentes brancos e bonitos, levemente mordiscavam sua pele amorenada e doce.
Quando ela entrou no trem, ele já estava lá, virado para a porta por onde ela entrou. Portanto, ela ficou cara a cara com ele. A primeira coisa que ela admirou foi os olhos do rapaz. Uns olhos profundos de melancólica dor, carente de proteção.
Na estação seguinte, foi empurrada contra ele. Seus seios se espremiam contra o peito do rapaz. Nisso sua mão foi conduzida para a braguilha da calça dele. Levou um susto, não esperava tal reação. Claro tinha pensado em algo, criar um clima, uma aventura, mas não assim, tão imediata. Queria algo mais devagar, talvez até romântica. Deixou a mão onde foi colocada.
Seus dedos finos e longos, massageavam a massa mole e quente por cima da calça de brim. O rapaz estava sem cueca, admirou-se. “Ah! filho da puta já vinha preparado...” Pelo rabo do olho distinguiu as feições do rapaz. Pensou em falar algo, talvez reclamar da situação, demonstrando assim que não era uma garota fácil, ou, quem sabe, marcar algo, um encontro, trocar um telefone.
Mas nisso, o trem parou, o sinal apitou, as portas se abriram, e o rapaz pediu licença e desceu. Desapontada, ainda viu o rapaz parado na plataforma fazendo um gesto obsceno e jogar um beijo para ela.
No dia seguinte pensou que fosse encontrar com ele novamente, porém, nunca mais o viu.
Imagem: Nancy Torres
Leia A Dama do Metrô 1
Leia mais do autor em http://nanquin1.blogspot.com/
Na estação seguinte, foi empurrada contra ele. Seus seios se espremiam contra o peito do rapaz. Nisso sua mão foi conduzida para a braguilha da calça dele. Levou um susto, não esperava tal reação. Claro tinha pensado em algo, criar um clima, uma aventura, mas não assim, tão imediata. Queria algo mais devagar, talvez até romântica. Deixou a mão onde foi colocada.
Seus dedos finos e longos, massageavam a massa mole e quente por cima da calça de brim. O rapaz estava sem cueca, admirou-se. “Ah! filho da puta já vinha preparado...” Pelo rabo do olho distinguiu as feições do rapaz. Pensou em falar algo, talvez reclamar da situação, demonstrando assim que não era uma garota fácil, ou, quem sabe, marcar algo, um encontro, trocar um telefone.
Mas nisso, o trem parou, o sinal apitou, as portas se abriram, e o rapaz pediu licença e desceu. Desapontada, ainda viu o rapaz parado na plataforma fazendo um gesto obsceno e jogar um beijo para ela.
No dia seguinte pensou que fosse encontrar com ele novamente, porém, nunca mais o viu.
Imagem: Nancy Torres
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