Belvedere Bruno.
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Observou que, apesar de tudo, os livros mostravam indiferença a seu momento. Teve ímpetos de atirá-los pela janela, mas refletiu, conformando-se , já que eram feitos de papel. Tinham apenas a alma dos livros, diferente daquela alma, que sempre parecera especial em sua vida, e que agora só refletia frieza . Era como se nunca houvesse existido um laço, um traço que fosse, de envolvimento.
O vento balança as cortinas do quarto e parece cantar. O som chega, trazendo uma tristeza ancestral. Chorando , sente que não conseguirá trancar as portas para a saudade, que se aproxima, insistente, a despeito de sua decisão e do epílogo que deu à história.
Imagem: Nicole Helbig
O vento balança as cortinas do quarto e parece cantar. O som chega, trazendo uma tristeza ancestral. Chorando , sente que não conseguirá trancar as portas para a saudade, que se aproxima, insistente, a despeito de sua decisão e do epílogo que deu à história.
Imagem: Nicole Helbig
9 comentários
Adorei ailustração, Que capricho!
Parabéns.
Bjs
Belvedere
Muito bom Bel!
Adoro este teu jeito de escrever.
Naldo
Adoro este teu jeito de escrever.
Naldo
Muito bom, parabéns. Abraço e sucesso.
Gosto dos seus textos, sempre bem enxutos...Parabéns!
Joao Sobrinho
João M. Sobrinho, meu marido. rsssssssss
JOão M. Sobrinho é meu marido, daí estar o Belvedere acima.
Bjs
È, demorei a aprender a desistir, mesmo transido de paixão, beijão. Bel.
Eu também adoro o seu modo de escrever e a ilustração caiu como uma luva...
parabéns...!!!
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