Sônia Pillon
Chove, não chove, chove, não chove, chove, não chove... ou chove?!
Chove que chove, chove que chove... que não chove mais, que volta a chover, que chove, chove, chove...
Chuva que chove, que não chove, que faz sol, que já fez, que vai fazer, que não faz mais... que vem e que vai, que vai e vem, sempre!
Chuva que é como a Vida, que cai como lágrimas, que molha a face...
Chuva que inunda, que transborda, que faz desmoronar, que desaloja, que faz perder tudo aqui, que traz a Morte, porque é em excesso, e que falta lá, onde gota nenhuma há...
Chuva que seca, como o sol que cai na relva, e que no instante seguinte aquece, ilumina, traz alegria e esperança...
Chove, não chove, chove, não chove, chove, não chove... ou chove?!
Chove que chove, chove que chove... que não chove mais, que volta a chover, que chove, chove, chove...
Chuva que chove, que não chove, que faz sol, que já fez, que vai fazer, que não faz mais... que vem e que vai, que vai e vem, sempre!
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
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A chuva
autor(a): SÔNIA PILLON
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3 comentários
Inspirado nas chuvas que não cessam em Jaraguá do Sul, Santa Catarina, e no Sudeste do Brasil, mas que faltam no Rio Grande do Sul, no extremo Sul...
Minha querida,
muito bom o seu texto. A lembrar não só a chuva, mas o movimento da Vida, do devir da Vida, com todas as suas implicações, alegrias, tristezas, e tanta coisa mais!
Tenho de mandar um texto. Já tenho alguns para mandar, mas o tempo quase me mata!
Muitos beijinhos, querida amiga!
Jorge
Obrigada, Jorgito!
A ideia foi justamente essa... As palavras foram surgindo, caindo, como a chuva, e foram se formando...
Muitos beijinhos para você também, querido amigo!
Sônia
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