Vencemos mais uma semana. Ou foi ela quem
nos venceu. Não somos mais os mesmos de
segunda-feira passada. Ainda assim, ao que tudo indica,
estamos prestes a fazer tudo de novo.
Acordar, trabalhar, dormir. Repetir. Repetir.
Repetir até ficar (in)diferente. Mas até isso é repetição.
A gente muda sem mudar, sempre para pior. Contra o
tempo, não há argumentos.
E se quisermos fazer diferente, bolar um plano, uma rebelião, estaremos apenas mudando a música, mas dançando do mesmo jeito. Os finais de semana são inexoráveis. As semanas também. Os dias, as horas. Não adianta brigar. Eles não cedem seus preciosos milímetros.
Então, resta-nos viver. Acompanhar a novela que o transporte público nos permite acompanhar. Ver o futebol às quartas-feiras. Votar para prefeito. Sexo, eventualmente. Cachaça para quem consegue gostar. Podemos também fumar um cigarro, para ver se a morte chega mais cedo. Mas nada vai nos devolver a felicidade. Não sei o que fizemos de errado lá atrás, mas algo fizemos.
Ela, a felicidade, se foi. E nós estamos fadados a procurá-la nos lugares errados.
E se quisermos fazer diferente, bolar um plano, uma rebelião, estaremos apenas mudando a música, mas dançando do mesmo jeito. Os finais de semana são inexoráveis. As semanas também. Os dias, as horas. Não adianta brigar. Eles não cedem seus preciosos milímetros.
Então, resta-nos viver. Acompanhar a novela que o transporte público nos permite acompanhar. Ver o futebol às quartas-feiras. Votar para prefeito. Sexo, eventualmente. Cachaça para quem consegue gostar. Podemos também fumar um cigarro, para ver se a morte chega mais cedo. Mas nada vai nos devolver a felicidade. Não sei o que fizemos de errado lá atrás, mas algo fizemos.
Ela, a felicidade, se foi. E nós estamos fadados a procurá-la nos lugares errados.
2 comentários
infelizmente o homem se revela incapaz de criar o que realmente precisa. bom dia
Bom dia, Luna!
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