terça-feira, 13 de novembro de 2012

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Pequenas histórias 30

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
                                                   Quando escrevi

Quando escrevi A vontade é branca não pensava no título. Ele surgiu com a associação de uma frase onde menciono a palavra “branca” com a trilogia do cineasta polonês, cujo nome não lembro, quer dizer, lembrar eu lembro, mas é um nome complicado para escrever. Os títulos dos filmes: “A liberdade é branca”, “A fraternidade é azul” e “A igualdade é vermelha”, penso que sejam esse os títulos. As cores e os dizeres foram retirados da bandeira francesa. Evidente que os meus textos não têm nenhuma relação com os filmes, a não ser, com os nomes das cores. Bom é isso aí...
... só isso? É só isso. Você não tinha mais coisas para dizer? Bom, eu tinha e, provavelmente tenho, acontece que desde o momento que a mente começou a imaginar as palavras, até o momento em que esses dedos cancerosos decidiram pressionar as teclas, o que estava na mente se evaporou assim como se evapora o suor do acomodado. Entende? Não entende! É eu sei, o difícil não é ler, o difícil é entender o que está sendo lido, não é? Bingo. Eu também sou assim, raramente entendo isso não quer dizer, que eu seja um mau leitor, nada disso, é que alguma coisa dentro dessa cachola não gosta de trabalho. Teimoso, não dou a mínima para ela, continuo lendo e escrevendo, portanto se os leitores não entenderem o que estou dizendo, ops quer dizer, escrevendo... bom... não entenderem o que digo, melhor escrevo... pô, cadê as palavras? Fugiram assim como os bandidos do Comandante Nascimento...
Realmente tinha uma linha para escrever. Acontece que essa linha rompeu-se assim que a tensão sobre ela aumentou. Então, fraca, rompeu, quebrou, partiu e suas pontas suspensas ficaram a mercê do vento do meio dia apesar do sol e do ar parado. Que merda de texto!


pastorelli

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