Duas estrelas
Contextos implícitos num poema
A história vazada de silêncios
Crianças nascem
Tantas outras perdem a vida
Plena é a dor, a miséria e o sofrimento
Enquanto casais copulam
Nas entrelinhas
Passagem inexorável do temp(l)o
Dessa viagem
No ônibus gravitacional
Não há bri(lh)o próprio
Ou deus que as livre um dia
De cadentes
Se parar não
Amor
Sempre movimento
7 comentários
Em meio a infindos movimentos eis que nos percebemos em luz qual estrela no céu.
Cadinho RoCo
Bela poesia e Blog...parabéns, venho lhe desejar um lindo início de semana...Beijos
Reflexos de sombra e luz neste poema a respirar sensibilidade.
Um beijo
Agradeço à Vocês que Comentaram!
Essa é a mola que impulsiona este escritor.
Abraços / Beijos, Jorge
Poesia é difícil e você consegue realizar com maestria, perfeita sintonia entre as dentadas de Cronos dentro do devir.
Um poema-espelho ,da nossa humanidade precária e grandiosa,simultaneamente.Parabéns.
"sempre movimento" e sempre algo acontecendo... como bem soube mostrar, e o "temp(l)o" pede passagem. abraço, poeta!
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