/\ não siga-me /\ a senda é longa /\ e o banco
do carona leva ao devaneio /\ dos meus remoinhos /\ eu bem sei /\ a sanidade
não é digna de respeito /\ valei-me Pai /\ daquela ladainha /\ se sou filho do
pecado /\ então toma esse fardo teu /\ em frangalhos e a tua semelhança /\ homem,
mulher, criança /\ escolhe do universo inteiro /\ girafa, macaco, rinoceronte
/\ não há pescoço que aguente /\ tão dura e pesada cabeça /\ é descabida a
ignorância /\ ocupar a mente nos animais /\ desacredito da ciência /\ do
governo e da televisão /\ explica o que eu tenho de fazer /\ mas não ouve se eu
não disse que vi /\ para concluir depois eu mesmo que não /\ nem busca resposta
imediata /\ na ponta da língua /\ decorada /\ sem a necessária reflexão /\ não
valeria a pena /\ do alto exercício da profissão /\ de um Deus /\ deixá-los
imperfeitos /\ sem pistas sob um céu de estrelas /\ qual migalhas espalhadas de
miolo do pão /\ não as abandona amanhecidas /\ pois /\ traiçoeiras as pegadas /\
do demônio de plantão /\ segue só a trilha /\ os pulmões preenchidos de sereno /\ no momento certo /\ coragem /\ faz bater forte /\ um coração /\
1 Comentário
Ritmo frenético, o qual contrasta com a paisagem traquila do lugar.
Quando estou nesta área, sinto o meu verdadeiro tamanho (nada) diante da natureza.
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