sexta-feira, 18 de abril de 2014

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MORTES

Na morte dos inferiores
o homem a tudo silencia
na progressão em direção
à eternidade perseguida

não haja o tempo do encontro
onde a morte se consubstancia
no que sabe
                e soube
                do acumulado que permite
                ver na estrela o começo
                da galáxia no primeiro brilho

a morte o mantém humano
no corpo dividido no espaço
do conhecimento estampado
na primeira estrofe da elegia.

(Pedro Du Bois, inédito)


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