Na morte dos inferiores
o homem a tudo silencia
na progressão em direção
à eternidade perseguida
não haja o tempo do encontro
onde a morte se consubstancia
no que sabe
e soube
do acumulado que permite
ver na estrela o começo
da galáxia no primeiro brilho
a morte o mantém humano
no corpo dividido no espaço
do conhecimento estampado
na primeira estrofe da elegia.
(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 18 de abril de 2014
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MORTES
autor(a): Pedro Du Bois
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