O sangue deixou de ser noticia
Não vende mais jornais e revista
O sangue não estampa mais o olhar faminto
Na vitrine de futilidade e a beleza dos ricos
A bala estoura perdidos meninos
Banaliza a vida nos choros sofridos
A beleza de braços abertos
Grandeza de concreto
Chora lágrimas de ódio e espanto
Ao ver o morro de poesia e encanto
Se transformar em antro
De bandidos e assassinos
“Poetas seresteiros
É chegado à hora de cantar”
As belezas naturais
Dos morros e cidades
Invadidos pelos marginais.
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