Não há palavra sem sentido
Não há sentido sem compromisso
De sentir o que o sentido possa
Em relação a dois seres sentir
O sentido deflagra ações sutis
Ações abrangentes que levam
Os passos avançar ou retroceder
A chorar ou somente receber
Não há palavra sem ação
E nem ação sem sentimento
O que há é um querer sentir
O que além se possa advir
Minha palavra não é a mesma
Minha palavra se transforma
Adéqua-se ao momento instante
Da carne que vibra pulsante
Carne tremula vibra pulsante
Ao carinho da mão amante
Carne que reclama presença
Todo momento constante
Regozija-se com os infortúnios
Sem que desesperado venha
Perder a tua doce inocência
Regozija-se e se contenha
No conforto da paciência
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