Perseguindo-me a vida tenho a própria vida cheia de pedras e suores. Onde procuro desbastar as arestas entulhando o restolho na lixeira do passado; onde o alimento das amizades cria as desilusões de um amor talvez perdido. É uma ressonância de ecos que se misturam a outros ecos vibrando quase na mesma sintonia que vejo fugir o presente por entre os dedos calejados de melancolia. Mesmo assim resisto com moderada valentia me embebedando com a beleza da manhã que se inicia.
pastorelli
domingo, 20 de março de 2011
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Canto um.
autor(a): Anônimo
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